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TESTE DE PREMIAÇÃO
Acadêmica de Medicina das Faculdades Pequeno Príncipe de Curitiba tem trabalho premiado no VIII Congresso de Saúde e Terapia Quântica com Deepak Chopra
Dr. Deepak Chopra é considerado pela Revista Time uma das 100 maiores celebridades do século
Por Ana Cláudia Freire
“Tudo aconteceu tão rápido, não tinha planejado nada disso, foi algo totalmente inesperado”, assim definiu a estudante de medicina Lilly Cristina Schnepper, 23 anos, ao saber que seu trabalho foi avaliado e premiado pela Comissão Julgadora do VIII Congresso de Saúde e Terapia Quântica com Deepack Chopra, que acontece neste final de semana, em São Paulo.
Lilly conta que desde que soube do Congresso sentiu um forte impulso em participar. Há quase dois meses, ela recebeu os ingressos de presente de uma amiga.
Acontece que a estudante não poderia se ausentar das funções acadêmicas se não fosse para apresentação de trabalhos que justificassem seu afastamento.
Lilly não teve dúvidas de que participaria do evento e assim começou a procurar caminhos para estar presente no Congresso.
Mesmo com prazo de submissão de trabalhos vencido há mais de um mês, Lilly insistiu em escrever seu trabalho baseado nas experiências que teve com seus colegas do Departamento Acadêmico da AME-PR – Associação dos Médicos Espíritas do Paraná, a partir dos estudos da obra “O Médico Quântico”, de Amit Goswami.
No trabalho, que foi desenvolvido sob a supervisão da Coordenadora do Departamento Acadêmico da AME-PR e Mestra em Gestão Ambiental, Professora Patrícia Eduarda Biselli, Lilly desenvolveu a ideia de que o modelo biomédico adotado no mundo acadêmico, mesmo com todos os avanços da medicina, obtém alguns resultados não satisfatórios em muitos casos de doenças crônicas.
“O trabalho apresenta a experiência de uma estudante de medicina em um grupo acadêmico de estudos da saúde sob a ótica da física quântica. Este aborda os conhecimentos adquiridos à luz da concepção da física quântica aplicada na saúde, que traz a “Consciência” (o fundamento do Ser) como o agente causal da doença ou da saúde, ampliando para além do nível material a origem das afecções e favorecendo o processo de cura”, descreve.
Durante 8 meses os estudantes se reuniram quinzenalmente para debater temas ligados à saúde e a doença, a partir da obra de Goswami. “Através deste grupo de estudos, nossas demandas de aprendizado em relação ao cuidado integral começaram a ser supridas e o entendimento da saúde passou a adquirir gradativamente uma perspectiva mais ampla, que não deixa de englobar a questão biomédica, mas que vai além do paradigma materialista, da física clássica e possibilita a compreensão em nível quântico da fisiopatologia das doenças”, conclui a estudante.
A premiação vai acontecer neste sábado (14), em São Paulo, durante o Congresso.
Sobre a expectativa para participar do Congresso, Lilly conta que está bastante ansiosa, mas preparada para conhecer pessoas ligadas ao tema e se conectar a elas. “Estou muito grata. Esta é uma oportunidade única que a espiritualidade está me entregando”, disse emocionada.
2013-11-6 – IstoÉ – Allan Kardec: o papa dos espíritas
Andres Vera
01.11.13 – 20h50 – Atualizado em 21.01.16 – 12h43
“A pessoa que estudar a fundo as ciências rirá dos ignorantes. Não mais crerá em fantasmas ou almas do outro mundo.” Era assim que o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, membro de nove sociedades científicas e autor de cerca de 20 livros sobre pedagogia na França do século XIX, resumia seu ceticismo. Intelectual respeitado, ele vivia em um universo no qual a ciência estava em ebulição, em meio a discussões sobre eletromagnetismo, motor a vapor e lâmpada incandescente. Apesar disso, tornou-se o criador da doutrina espírita tal qual ela está sistematizada hoje, que crê, entre outras coisas, na reencarnação e na comunicação entre vivos e mortos. É a história dessa transformação que está sendo contada no recém-lançado “Kardec, a Biografia” (ed. Record), do jornalista brasileiro Marcel Souto Maior. “Kardec precisou ir além da religião para criar uma doutrina inteira em apenas 13 anos”, diz o autor. De 1857, ano de sua conversão, aos 53 anos, a 1869, quando morreu de aneurisma cerebral, o francês já havia arrebatado sete milhões de seguidores no mundo. Um número impressionante para um planeta com então 1,3 bilhão de habitantes e comunicação precária. Os créditos da velocidade recaem sobre o próprio. “Ele alcançou isso porque dava tratamento científico aos estudos e sabia divulgá-los”, afirma Souto Maior.
TRANSFORMAÇÃO
Autor de cerca de 20 livros e membro de nove sociedades científicas, o professor
Rivail era um descrente. Até que passou a frequentar reuniões de -mesas girantes-
na França e adotou o nome que o tornou célebre como o criador do espiritismo
A aproximação do cientista com o espiritismo começou em 1855, quando um fenômeno agitava a França: as mesas “girantes”. Em reuniões fechadas ou salões públicos, participantes ditavam perguntas a mesas que se moviam, no que era identificado como um sinal de resposta, de mortos ilustres ou anônimos. Curioso, Rivail passou a frequentá-las em Paris. Procurava, antes, por cabos, roldanas e fios. “Estamos longe de conhecer todos os agentes ocultos da natureza”, escreveu. Convencido da boa-fé de alguns grupos, ele passou a crer. Tempos depois, um espírito contou que o conhecera na época do imperador romano Júlio César, em 58 a.C. Na época, Rivail chamava-se Allan Kardec – daí a mudança de nome. Os primeiros registros do professor sobre o espiritismo viraram “O Livro dos Espíritos” (1857). Ele assinaria também outras quatro obras básicas, a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e a publicação mensal, ao longo de 12 anos, de uma revista – tornando-se, assim, o grande codificador da doutrina. Mas Kardec também presidia sessões espíritas e nelas presenciou, por exemplo, uma jovem de 12 anos receber, de lápis em punho, as palavras de Luís IX, rei da França morto seis séculos antes. Em outra concorrida reunião, o missionário e uma plateia embasbacada testemunharam um médium receber – e executar – uma partitura atribuída a Mozart.
PASSE
Sessão num centro espírita brasileiro: religião baseada nos livros de Kardec
Para confeccionar sua obra, Souto Maior percorreu as bibliotecas de Paris em busca de material sobre o “papa dos espíritas”. Jornais de época mostram, por exemplo, a briga entre o criador do espiritismo e a Igreja Católica. Em 1861, em um episódio conhecido como “Auto de Fé de Barcelona”, foram queimados 300 livros espíritas na cidade espanhola. Entre eles estavam “O Livro dos Espíritos” e a tal sonata de Mozart. “Kardec era político”, diz Souto Maior. “Depois das brigas, ele media as palavras com a Igreja e sabia que isso traria publicidade.” A perseguição ao espiritismo não poupava o francês, médiuns admirados por ele ou mesmo seguidores novatos. Em 1865, dois jovens de Nova York voaram a Paris para mostrar “toques espontâneos de instrumentos musicais e transporte de objetos no ar.” Durante a exibição, um espectador invadiu o palco e revelou à plateia o truque: tábuas soltas e uma passagem secreta. A imprensa transformou o episódio em piada. Kardec se defendeu. Disse que o embuste não atingia a verdadeira ciência espírita, devota à evolução do ser humano. “Fora da caridade não há salvação”, escreveu. Insistentemente perseguido, começou a demonstrar sinais de exaustão e teve um problema cardíaco. “Daí em diante foi uma contagem regressiva até sua morte”, diz Souto Maior. Em seu túmulo, no Cemitério Père-Lachaise, em Paris, há hoje mais mensagens em português do que em francês. Por quê?
A resposta está tanto no espiritismo como no povo brasileiro. Entre 2000 e 2010, o número de espíritas no País cresceu 65%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O espiritismo tem 3,8 milhões de fiéis autodeclarados, segundo o IBGE, e 30 milhões de simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira. “Nossa população aceita muito bem a ideia de vida após a morte”, diz Geraldo Campetti, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira. Há um consenso entre biógrafos céticos, estudiosos da religião ou espíritas devotos: o kardecismo é praticamente uma criação brasileira. Três fatores ajudaram a disseminação da doutrina: o sincretismo brasileiro, que facilita a convivência entre crenças, a proximidade entre espiritismo e cristianismo e, por último, um certo médium de Uberaba, em Minas Gerais. “A repercussão alcançada por Chico Xavier é o maior fator da expansão dos espíritas no País”, diz o sociólogo Reginaldo Prandi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro “Os mortos e os vivos”. O espiritismo chegou ao Brasil em 1860 e ganhou relevância com Bezerra de Menezes, médico e político que, além de expoente da doutrina, traduziu obras de Kardec para o português. Mas coube a Chico Xavier, falecido em 2002, o fenômeno da explosão da doutrina a partir da década de 1970. O mineiro ostenta mais de 450 livros publicados. Sua biografia “As Vidas de Chico Xavier”, escrita pelo mesmo Marcel Souto Maior, vendeu mais de um milhão de exemplares e chegou ao cinema com direção de Daniel Filho. Fez 3,4 milhões de espectadores.
MESTRE
O médium Chico Xavier, morto em 2002, grande difusor do espiritismo no País
Souto Maior diz que o roteiro cinematográfico da história de Rivail-Kardec já foi finalizado. “O filme deve ficar pronto no ano que vem.” Discípulo fiel do kardecismo, Chico Xavier costumava recomendar a todos as palavras de Kardec. Se o conselho valer para a nova biografia e o futuro filme, a história de Hippolite Rivail deve manter o fenômeno de público.
Fonte: http://istoe.com.br/332713_ALLAN+KARDEC+O+PAPA+DOS+ESPIRITAS/
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